Metais do bloco d aplicados á sistemas biológicos
OS METAIS DE TRANSIÇÃO
Os metais de transição são os elementos situados entre os grupos 2A e 3A da tabela periódica, e pela definição da IUPAC, são os elementos que possuem a subcamada d incompleta no átomo neutro ou em seus íons. São conhecidos como elementos de transição porque suas propriedades são geralmente intermediárias entre os elementos metálicos dos blocos s e os elementos não metálicos dos blocos p, porém quando se diz “Metais de Transição” e “Metais do bloco d” não se está dizendo a mesma coisa: Nem todo metal do bloco d tem a subcamada d incompleta, e esses são os elementos do Grupo 12 (Zn, Cd, Hg).
CARACTERÍSTICAS GERAIS * Tendem á ser mais duros e possuírem maiores Pf e Pe, sendo bons condutores de calor e eletricidade; * Exibem brilho (geralmente prateado ou dourado); * Apresentam estados de oxidação muito variados; * Formam compostos de coordenação com diferentes índices de coordenação; * Podem formar ligas entre si; * Conseguem formar ligações covalentes entre átomos de mesma espécie (e não apenas metálicas) pela presença de orbitais d incompletos; * É frequente que os complexos que formam sejam coloridos ou apresentem paramagnetismo; * A maioria tem potenciais negativos, motivo tendem á se oxidar e se dissolvem em ácidos. Alguns apresentam potenciais positivos como, por exemplo, o ouro, a prata e o paládio, e tendem á não se oxidar, e estes são denominados metais “nobres”. * Apesar de muitos apresentarem estado de oxidação variando entre +2 e +4, o irídio e o ósmio podem apresentar NOx de até +8. * Boa parte desses metais não reage facilmente com gases, em muitos casos devido à formação de uma camada passivante de óxido ou nitreto (o zinco, por exemplo, possui desgaste diminuído ou até mesmo interrompido pela ação do oxigênio por causa do produto de corrosão ZnO); ao invés disso, alguns são utilizados como catalisadores de reação (como a platina,