Metafísica - Livro 2 - Fichamento

São Paulo, 28 de setembro de 2012.
Universidade Federal do ABC
Metafísica – Livro 2
Aristóteles, Editora Loyola, 2005 (2ª edição)
Capítulo 1: [A filosofia é conhecimento da verdade e o conhecimento da verdade é o conhecimento das causas]
No primeiro capítulo, Aristóteles tenta nos demonstrar que a verdade é um conceito relativo. E que a dificuldade para encontrarmos tal conceito, não está precisamente nas coisas, mas em nós mesmo. Justamente por esse motivo, que as situações mais evidentes não nos parecem tão claras. O nosso conceito da verdade de determinada coisa é constituído pela nossa interpretação de todas as informações já absorvidas de tal. Dessa forma, conclui que a filosofia é a ciência da verdade, uma vez que se conhece as causas das coisas. Nos mostra que “cada coisa tem tanto de verdade como de ser”, a partir do momento em que explica que a coisa da qual se deriva outras tem mais verdade, dando o exemplo do fogo. O conceito “fogo” na visão de Aristóteles, possui mais verdade do que o conceito “sentir calor”, uma vez que o segundo se deriva do primeiro.
Capítulo 2: [As causas são necessariamente limitadas tanto em espécie quanto em número]
No capítulo segundo, Aristóteles começa explicando que as derivações de determinados conceitos não visam ao infinito, de maneira que o conceito do qual se derivam outros é a única causa dos que lhe seguem. Os termos intermediários não são nada além de derivações dos primeiros, não podendo tornarem-se causas de nada. Em sequência, Aristóteles explica as duas formas possíveis de derivação e elas são definidas como: a mudança da criança e o sentido de que o ar deriva da água. No primeiro caso os termos intermediários entre o ser criança e o ser adulto são necessários para tal entendimento. É um conceito irreversível, portanto, os termos anteriores ao ser adulto precisam deixar de existir para o último termo se fazer real. No segundo, os termos são reversíveis, de maneira que um termo possa de derivar de outro,