Mestre
Seus estudos mais conhecidos versam sobre questões de metodologia, de formação dos estados nacionais, de mobilizações coletivas, de mudanças nas macroestruturas e de democratização. Em sua vasta lista de publicações, aparecem nomes importantes para os estudos das Ciências Humanas como um todo, tais como From mobilization to revolution, de 1978; European revolutions, de 1992; Dynamics of contention de 2000; Stories, identities, and political change de 2002 e, sua última obra, Democracy de 2007. Estes entre outros aspectos fazem de Tilly leitura obrigatória para aqueles que estudam sociologia histórica.
O livro aqui analisado é intitulado Coerção, capital e Estados europeus e data de 1990. É o único título com tradução para o Português. Talvez isto seja um indício de que a obra de Tilly não seja tão disseminada pelos centros acadêmicos brasileiros de modo a ter um alcance muito específico àqueles que dedicam se dedicam aos altos estudos nos centros de pós-graduação do país.
Neste livro, o autor procura analisar de forma profunda a origem dos estados modernos. Ele é norteado pela ideia de trajetória histórica das instituições do estado e suas relações com mecanismos de aplicação, acumulação e concentração da coerção. Sua análise visa mapear