mestre
Andréa Firmino de SÁ1
Introdução
A década de 1990, economicamente, foi marcada por altos índices de inflação. Março daquele ano registrou índice de 81% (CAMARGOS, 2002, on-line, apud BAER, 1996), em contrapartida alguns investimentos, aparentemente, vislumbravam muito retorno como foi o caso do overnight, aplicação que captava recursos para grandes investidores, literalmente, do dia para a noite. Realizar uma aplicação financeira não significava, necessariamente, acúmulo de dinheiro ou possibilidade de aquisição de novos bens, visto que, os preços também continuavam crescendo exponencialmente. O Plano Real proporcionou mudança no cenário econômico e com o passar dos anos apresentou estabilidade econômica e maior poder de compra da população.
Outro fator importante para ressaltar é que a estabilidade também consolidou o crédito. Ele possibilitou que classes menos abastadas pudessem ter acesso a produtos e serviços, que antes não eram possíveis de serem adquiridos.
Com essa realidade empresas adaptaram-se, ou estão em andamento, para conquistar a parcela da população pertencente à classe C e até mesmo as outras classes da base da pirâmide.
Para isso é necessário que as empresas atentem para o comportamento desses consumidores, seus gostos e preferências, influências no processo de compra entre outros fatores comportamentais que representam esta classe social, para que as estratégias mercadológicas e as formas de comunicar sejam eficientes. Assim comprovando a proposição de Gadbem (2008, 64)
“embalado pelo movimento crescente, algumas empresas adaptam seus esforços comunicacionais.
Competências da Comunicação Integrada de Marketing são customizadas, a fim de atingir o público específico”. A classe C impulsiona diversos setores da economia, Marin (2008, 98) confirma quando cita: “respaldado pelo crescimento econômico e diante de um grande número de opções de consumo, o