Mestre
O aborto induzido, também chamado de aborto provocado, trata-se de uma interrupção voluntária da gravidez por alguma ação humana deliberada. Geralmente é feita por meio da ingestão de medicamentos ou por métodos mecânicos. A ética deste tipo de abortamento é contestada em muitos países e por diversas culturas embora em outros locais seja uma prática legalizada e com cobertura total pelo sistema publico de saúde. Os dois polos desta discussão passam por definir quando o feto se torna humano e também o direito da mulher grávida sobre o embrião.
Geralmente é feito com as seguintes finalidades:
Provocado para salvar a vida da gestante
Para preservar a saúde física ou mental da mulher
Para dar fim à gestação que resultaria numa criança com problemas congênitos que seriam fatais ou associados com enfermidades graves.
Para reduzir seletivamente o número de fetos para diminuir a possibilidade de riscos associados a gravidezes múltiplas (trigêmeos, quadrigêmeos, etc.)
Existe também o aborto eletivo, que é o aborto provocado por qualquer outra motivação.
Quanto ao tempo de duração da gestação:
Aborto subclínico: abortamento que acontece antes de quatro semanas de gestação
Aborto precoce: entre quatro e doze semanas
Aborto tardio: após doze semanas
Aborto Terapêutico
O que é?
O aborto terapêutico, praticado quando a vida da mãe corre perigo, é também chamado “aborto necessário”. Com os avanços da medicina, está se tornando cada vez mais raro. É indicado para portadoras de doenças renais e vasculares, como a hipertensão; insuficiências respiratórias graves provocadas por tuberculose ou asma crônica; vários tipos de cardiopatias, diabetes, hemopatias como a leucemia e alguns tipos de câncer, principalmente do colo do útero, cujo risco para a mulher que engravida é imediato.
Casos de necessidade iminente do aborto
Tomemos como exemplo uma gestante cardiopata, isto é, com graves problemas cardíacos, que necessita submeter-se a cirurgia