Mestre

O Protonacionalismo popular. In: Hobsbawm, Eric. NAÇÕES E NACIONALISMOS.

Apresentar o autor e sua escrita.
Regredir para o conceito de nação e Estado desde a Idade Média.
A questão para o autor: a origem do nacionalismo (desconstruindo sua existência de fato).
A pergunta inicial: por que as pessoas precisariam desse vínculo artificial para substituir a “rede de relações humanas reais” que teriam se desintegrado. RESPOSTA: Estados e movimentos nacionais mobilizam sentimentos coletivos já existentes.
Esses laços o autor chama de “protonacionalismos”.
Dois tipos de protonacionalismos: SUPRALOCAIS – aquelas que ultrapassam espaços circunscritos; e aqueles laços e vocabulários políticos de grupos específicos diretamente LIGADOS AOS ESTADOS e as INSTITUIÇÕES (os alemães que são alemães independentemente do lugar que estejam habitando, não havendo problemas de relacionamento com os locais, povo ou governo). Outro caso, os judeus que se identificavam entre si, independentemente de haver ou não um Estado judeu.
As dificuldades de entender o protonacionalismo popular: descobrir os sentimentos das pessoas analfabetas de antes do XX. Quem produziu o que conhecemos sobre o conceito de “nação” foi a elite, que, segundo o autor, provavelmente forjou o termo e a ideia. O caso da relação entre alemães e estonianos no século XVII.
A relação dos russos com a “Sagrada Rússia” segundo Cherniavsky.
A Rússia como a terceiro império e Moscou como uma nova Roma (depois da queda de Constantinopla e da expansão do cristianismo ortodoxo para a região russa).
Os símbolos virtuais: a fé, o czar e o Estado.
Ser russo era ser um membro do curioso intercambiável: camponês-cristão.
Nesse caso, como em outros, não encontramos dois elementos que hoje são reconhecidos como fundamentais para a definição de nação: a linguagem e a etnicidade.
A LINGUAGEM: aquilo que de fato separa os diferentes indivíduos e povos.
Elemento que separa civilizados de bárbaros, ou ainda, membros de uma