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Edição 008 – 31/03/2014
Pesquisa do IPEA sobre preconceito de gênero no
Brasil tem péssima repercussão na Europa
Confirmada a queda do boing 777 fa Malaysia
Airlines
O Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas, o
IPEA, divulgou na última semana uma pesquisa sobre as percepções que o brasileiro tem sobre a violência contra a mulher. O resultado chocou as brasileiras e teve repercussão negativa até na
França. A presidente Dilma Rousseff disse em sua conta no twitter que “a sociedade brasileira ainda tem muitos progressos a fazer”. Os dados foram recolhidos entre maio e junho do ano passado, 3.800 pessoas foram ouvidas em todo país. Os resultados mostraram que a sociedade brasileira ainda vive uma cultura machista. Os 61,5% dos entrevistados disseram que as mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas e 58,5% afirmaram que se as mulheres soubessem se comportar haveria menos estupros. E difícil acreditar, mas as mulheres foram mais da metade dos entrevistados para a pesquisa. Imediatamente uma jornalista brasiliense começou uma campanha nas redes sociais. Nana
Queiroz postou uma foto com frase “Não mereço ser estuprada” escrita nos braços. Em poucos momentos milhares de pessoas aderiram a lutam e postaram mensagens semelhantes, mas dezenas ameaçaram não só a jornalista, como outras internautas com agressões e até mesmo de estupro. Outros números da pesquisa podem ajudar a entender esse comportamento, o problema da violência contra a mulher ainda é visto como particular e não como social. Sobre as brigas dentro de casa, 89% dos entrevistados concordaram que “a roupa suja deve ser lavada em casa”; e 82% que “em briga de marido e mulher não se mete a colher”. Outro número que acendeu a luz vermelha quanto à tolerância do brasileiro sobre a violência doméstica é que 27% das pessoas concordam que a mulher deve ceder aos desejos do marido mesmo sem estar com desejo, é o
que