mestranda
Inclusão social e educacional
Autora: Ângela Terto.
Teresina/Piauí
Junho/2014
INTRODUÇÃO
Santos (2003) define inclusão como um paradigma educacional, um conjunto de princípios que vêm progressivamente sendo defendidos em documentos oficiais nacionais e internacionais e experiências pedagógicas, como forma de alcance de relações mais igualitárias nas sociedades e como forma de combate a práticas excludentes.
Inclusão foi um termo oficializado em meados da década de 90, a partir da Declaração Mundial sobre Educação para Todos, na Conferência de Jomtiem, Tailândia, 1990 e da Declaração de Salamanca, na Espanha, em 1994.
O termo tem se mostrado controverso por sua polissemia: sua associação ao processo de integração vivido por deficientes, especialmente a partir da década de 70, que o insere em uma visão monolítica e linear, por assim dizer, dos processos sociais; e por sua amplitude política quando acompanhado de seu oposto complementar, a exclusão, e entendida, esta relação, como um processo trialético imbuído de status teórico suficiente para diferenciá-lo de qualquer outro arranjo historicamente proposto para um certo segmento da população apenas. (VENTURINI e SANTOS apud SANTOS e SANTIAGO, 2009, p. 15).
Moreira (2006) cita que a inclusão social ...pode ser entendida como a ação de proporcionar para populações que são social e economicamente excluídas – no sentido de terem acesso muito reduzido aos bens (materiais, educacionais, culturais etc.) e terem recursos econômicos muito abaixo da média dos outros cidadãos – oportunidades e condições de serem incorporadas à parcela da sociedade que pode usufruir esses bens... Afirma ainda que ...em um sentido mais amplo, a inclusão social envolve também o estabelecimento de condições para que todos os habitantes do país possam viver com adequada qualidade de vida e como cidadãos plenos, dotados de conhecimentos,