Mestranda

Ácidos graxos em queijo tipo Minas Frescal preparado com leite obtido de vacas alimentadas com diferentes concentrações de orégano1

SANTOS, C. M. S.2; LACERDA, E. C. Q.3; OLIVEIRA, J. S.4; BAUER, L. C.3; VIEIRA, V. F. P.5; SILVA, F. F.6; SIMIONATO, J. I. 6

RESUMO

O queijo tipo minas frescal é um dos queijos mais populares do Brasil, sendo produzido em larga escala e consumido por todas as camadas da população (FURTADO, 1999). A inclusão de antioxidantes naturais na alimentação de vacas pode melhorar as características nutricionais do leite e derivados, como também aumentar sua resistência a oxidação, o que justifica o interesse em identificar e quantificar os ácidos graxos presentes no queijo tipo minas frescal produzido a partir do leite obtido de vacas alimentadas com níveis crescentes de orégano na dieta (0%, 0,8%, 1,6%, 2,4%). Para análise do perfil de ácidos graxos, os lipídios das amostras de queijo tipo minas frescal foram extraídos conforme metodologia de Folch et al. (1957) e à preparação de ésteres metílicos dos ácidos graxos de acordo com Bannon et al. (1985), estes foram analisados por meio de cromatógrafo a gás Thermo Finigan Trace, com coluna capilar de sílica fundida BPX-70 (120mx0,25mmdi) e detector de ionização de chama. As áreas de picos foram determinadas utilizando o software ChromQuest 4.1 e a quantificação dos AGs realizada após a normalização das áreas. Os resultados foram avaliados através da analise de regressão, obtendo apenas resultado significativo para o ácido linolênico e para a relação ω-6/ω-3, onde houve redução significativa