Mesa-redonda: NOVOS MATERIAIS E MANUFATURA – INDÚSTRIAS
Frente a crescente demanda da indústria na utilização dos recursos naturais, fatores como o impacto ambiental, custo de produção e benefícios para sociedade tornaram-se assuntos frequentes abordados na sociedade moderna. Atualmente, tem-se que gasto com o concreto nas construções civis ultrapassa o gasto com a própria alimentação da população (comparação feita em função de: kg. Habitante/ano). Sendo assim, o investimento tecnológico na obtenção de novos materiais, no intuito de diminuir o impacto sobre o meio ambiente e sobre a sociedade (além de proporcionar melhores características ao composto), tornou-se algo imprescindível.
Temos por exemplo, a instalação de um complexo em Campinas contendo o aparato denominado Síncroton, que é um aparelho usado para analisar as características microscópicas dos materiais. O equipamento emite luz visível, em infravermelho, em ultravioleta e raios X, o que permite uma analise precisa de compostos.
Contudo, embora haja uma presença em peso de incentivos às pesquisas no Brasil, além de locais próprios para o desenvolvimento de pesquisa, tem-se um efetivo pequeno de pesquisadores (comparado a outros países) em toda extensão nacional.
Recentemente, um grupo de engenheiros na China realizou um feito inédito na construção civil. Buscando materiais para um revestimento externo em um centro aquático, o grupo acabou utilizando cerca de 3 mil bolhas feitas de plástico translúcido ultra resistente, o copolímero estileno tetrafluoretileno, como revestimento do Centro Aquático Nacional de Pequim – China, também conhecido como Cubo d’Água.
Embora o avanço da tecnologia tenha permitido obtenção de materiais mais resistentes e duráveis, além de maiores resistência ao fogo e danos mecânicos, ainda assim, pode-se considerar o material do futuro como sendo o reciclável.
Um exemplo que se aplica a nossa realidade inclui a utilização de escoria de ferro (obtida em indústrias