Merto
Bobina de Tesla
(Introdução)
Prof. Luiz Ferraz Netto leobarretos@uol.com.br Introdução | Material | Montagem | Circuito | Funcionamento | Prova | Fotos
Uma bobina de Tesla, devido às altas freqüências das correntes envolvidas, possibilita uma montagem prudente para demonstrar fenômenos onde interferem muito altas tensões.
É uma das montagens mais atrativas para o âmbito de uma Feira de Ciências, devido as brilhantes e ruidosas faíscas que produz. Além disso, em sala de aula, presta-se para uma boa série de experimentos relacionados com as altas tensões, com as altas freqüências, com a emissão de ondas de rádio, com os circuitos ressonantes, com as ionizações de gases etc.
Breve histórico
A bobina de Tesla é um tipo de transformador ressonante que é capaz de produzir, sob altas freqüências, tensões acima de um milhão de volts. A bobina de Tesla foi desenvolvida por Nikola Tesla (1856-1943), um contemporâneo e rival de Thomas A. Edson (1847-1931).
A biografia de Tesla é uma leitura especialmente interessante. Em 1899 Tesla produziu descargas elétricas com 38 metros de extensão entre eletrodos colocados a 61 metros acima do solo com sua bobina para 12 milhões de volts, em seu laboratório em Colorado Spring. A sobrecarga devido à potência utilizada foi tanta que botou fogo no alternador da Companhia Elétrica dessa cidade.
Tesla imaginou não só usar a sua invenção para comunicações sem fios ao redor do mundo mas também para a distribuição de energia elétrica, sem o uso de fios.
Por causa de sua alta freqüência, repetimos, a bobina de Tesla provê um modo relativamente seguro para demonstrar fenômenos que envolvem muito alta tensão. Uma bobina de Tesla, de bom tamanho, é provavelmente a mais espetacular de todas as demonstrações elétricas. Descargas semelhantes a relâmpagos, brilhantes descargas coronas, proporcionam um efeito espetacular devido ao campo eletromagnético formado,