mergulho ciencia e tecnologia
O homem não tem capacidade de sobrevier em ambiente aquático. Por isso foram desenvolvidas técnicas (que permitam que ele possa sobreviver por um determinado período).
O primeiro tipo de mergulho, e um dos mais antigos , é o mergulho livre. Consiste simplesmente na capacidade que o mergulhador tem de manter a sua respiração presa pelo maior tempo possível. Logo, esse tipo de mergulho dispensa qualquer auxílio de equipamento que ajude na sua permanência sob a água. Muito embora o mergulho livre seja o mais utilizado para a observação do ambiente aquático por leigos, ele também é considerado uma modalidade competitiva, na qual mergulhadores submergem com auxílio de equipamentos que os ajudam no percurso de volta. O segundo tipo é o mergulho autônomo, caracterizado pelo uso de equipamentos que permitam ao mergulhador permanecer longos períodos em estado de submersão. Suas modalidades são o mergulho técnico e o mergulho recreativo. É recomendado aos mergulhadores recreativos que atinjam, no limite, a profundidade de 40 metros, em virtude da alta pressão a que se é submetido.
O terceiro tipo é o mergulho dependente, apenas praticado para fins profissionais. O seu uso é bastante comum em reparo de estações de tratamento de água e esgoto, plataformas de petróleo e construções civis. Nesse tipo de mergulho, o suprimento respiratório é composto de uma mistura de diversos compostos – como ar, nitrox, heliox, trimix, entre outros – recebido por meio de um tubo umbilical. Todo esse processo é monitorado por uma estação de controle localizada na superfície.
Para iniciar a prática do mergulho é necessário que o interessado realize um curso rápido, ministrado em estabelecimentos apropriados, que fornecerão o certificado de habilitação para mergulho. Em geral, o curso básico é ministrado em piscinas, e nesse momento o interessado já deve ter em mãos os seus equipamentos básicos: nadadeiras, cinto de lastro, snorkel