Mercosul
No seu aspecto economico o Mercosul hoje assume o carater de União aduaneira com tarifas internas comuns, com a politica de livre circulação de bens(adoção de mesmas tarifas para importação), serviços e fatores produtivos entre os paises, atraves da eliminação dos direitos alfandegarios
Taxas alfandegárias são tributos cobrados pelos governos de todos os países sobre produtos importados e exportados. A alfândega é uma repartição pública em que mercadorias exportadas e importadas são registradas. Os tributos cobrados são disciplinados por leis, decretos, instruções normativas, etc) e restrições não tarifarias à circulação de mercadorias e de qualquer outra medida de efeito equivalente
Para prosseguir com seu desafio de integração, que na avaliação de Fernandes(Colunista do em.com.br) teria como objetivo unir todos os países sul-americanos, ainda há um longo caminho. Três das maiores economias da região – Peru, Chile e Colômbia – estariam hoje impossibilitadas de pertencerem ao grupo como membros plenos por manterem relações de livre comércio com os EUA. Juntos, o Produto Interno Bruto (PIB) das três nações somam mais de US$ 1 trilhão. Os três, com o Equador, são Estados associados do bloco. Também fazia desse grupo a Bolívia, que caminha agora para se tornar membro pleno. Já os PIBs boliviano e equatoriano, somados aos do Suriname e da Guiana, que aguardam resposta ao pedido para integrar o grupo, não chegam a US$ 200 bilhões.
Há poucos anos, a união era vista como uma alternativa de expansão econômica e independência política, o que não se confirmou, ela continua uma zona de livre comércio, com falhas, e sequer conseguiu se consolidar como uma união aduaneira. Países como Argentina e Brasil buscam resguardar seus interesses e, com isso, afastam a possibilidade de integração, como se pregava na implantação do sistema. (Henrique Panucci, Economista).