Mercosul
Nos anos de 1970, com acontecimentos positivos de diferenças históricas quanto ao aproveitamento dos recursos hídricos da Bacia do Prata, os dois maiores países sul-americanos promoveram uma cooperação norteando suas relações bilaterais. A cooperação, diversamente da harmonia, pressupõe a existência do conflito, envolvendo esforços para superá-lo. A passagem do conflito para a cooperação, expressa em 1985 na assinatura da Ata do Iguaçu, no Programa de Integração e Cooperação Econômica Brasil-Argentina, 1986 e no Tratado Bilateral de Integração e Cooperação Econômica de 1988, no qual se estabeleceu prazo de dez anos para a formação de um espaço econômico comum, mediante a eliminação de barreiras tarifárias e não-tarifárias e a elaboração de políticas conjuntas. Com a assinatura da Ata de Buenos Aires. Em 06/07/90, os presidentes Fernando Collor de Mello e Carlos Saúl Menem alteraram a metodologia de trabalho para a criação de um mercado comum.
Ao esforços de integração empreendido por Argentina e brasil uniram-se o Paraguai e o Uruguai, os quatro países formularam o projeto de criação do Mercado Comum do Sul, o Mercosul, criado pelo Tratado de Assunção, em março de 1991. Naquela data, Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai acordaram levantar barreiras aos seus mercados nacionais, com base primordial de que a integração tem como condição fundamental de impulsionar o processo de desenvolvimento econômico e social de seus povos. Para a criação de um mercado comum, o Tratado de Assunção previu o estabelecimento de programa de liberação comercial, com vistas à implicação de tarifa zero no comércio intrazona para a totalidade do universo tarifário e a implementação de uma tarifa externa comum. Com a criação de blocos comerciais regionais constitui tendência que vem se consolidando há décadas. Nesse sentido, o Mercosul representa tanto um esforço de integração econômica que aproxima seus países membros dessa tendência mundial quanto um projeto de aproximação