Mercator
Escola Holandesa de Cartografia.
Nas suas florescentes cidades comerciais passavam os mercadores e os navegantes de todas as nações, desta forma, os holandeses tinham notícias fiéis e recentes de todas as partes do mundo. Situados entre três grandes potências da Europa (França, Inglaterra e Alemanha) e dependentes da Espanha, a maior potência marítima da época, os pequenos Países Baixos foram uma grande Praça do Mercado Europeu.
No século da independência dos Países Baixos, os holandeses converteram-se em um povo navegante e colonizador.
Em nenhum outro período da história da Cartografia encontramos tão abundante produção de mapas de primeira categoria, como na idade de ouro da cartografia holandesa, que iniciou nos meados do século XVI e terminou aproximadamente um século depois.
Mercator.
Considerado “o pai” da cartografia holandesa é Gerhard Kremer (1512-1594), com a latinização de seu nome passou a Geraldo Mercator. Estudou na Universidade de Lovaina e um de seus professores foi Gema Frisius, cosmógrafo holandês, introduziu os princípios básicos da triangulação.
As Cosmografias está entre os livros mais populares do Renascimento. Que no qual, tratava-se de textos de Geografia, de Astronomia, de História Natural e de Ciências Naturais, ordenados por região e ilustrados com mapas e figuras.
Mercator construiu, em Duisburgo, globos terrestres e instrumentos, e fora nesta época que começou a fazer mapas. Em seguida mudou-se para Lovaina, onde fundou e dirigiu um dos estabelecimentos de cartografia mais importante daquele tempo.
Seu principal mérito foi o de libertar a Cosmografia da influência de Ptolomeu. Mercator examinou com senso crítico os mapas mais antigos e estudou as crônicas dos navegantes e dos exploradores, e ele próprio realizou numerosas viagens. Devido a elaboração do mapa da Europa, feito em 1554, tornou-se famoso, no qual reduziu o comprimento do Mar Mediterrâneo para 53°, corrigindo assim o mapa de Ptolomeu.