Mercantilismo
O mercantilismo é um sistema político e económico que surgiu na Europa, entre os séculos XVI e XVIII, portanto, a seguir ao feudalismo e antes do capitalismo.
O mercantilismo é uma teoria económica que está directamente relacionada com o nascimento, na Europa, do nacionalismo económico. O mercantilismo floresceu entre os séculos XVI e XVIII, ao mesmo tempo que emergiam os estados nação e se consolidava o conceito de soberania.
De acordo com esta teoria, a economia deve subordinar-se aos interesses do estado: a prosperidade de uma nação depende da quantidade de capital (assumido normalmente sob a forma de metais preciosos – ouro e prata) que esta conseguia deter; por outro lado, parte também do princípio de que a riqueza global não se altera, pelo que, uma nação para ficar mais próspera terá de ser capaz de adquirir e reter capital, ao mesmo tempo que deverá criar e desenvolver mecanismos que evitem a sua saída. Nesta altura, a balança de exportações baseava-se na importação de matérias-primas e na exportação de produtos acabados, o que fomentou o aparecimento de colónias. Em suma, para se manter económica e politicamente viável, o país tinha que exportar mais do que aquilo que importava.
Para que o mercantilismo tivesse um pleno sucesso, era necessário haver uma metrópole com as respectivas colónias, dotada de estruturas produtivas, e, sobretudo, de uma grande frota de navios mercantes (armada). Os 4 grandes pilares do mercantilismo foram a França a Espanha e Inglaterra, detentoras de colónias ricas e de armadas fortes, e a Holanda que, na altura detinha a maior frota mercante.
Thomas Mun na Grã-Bretanha, Jean-Baptiste Colbert em França e Antonio Serra em Itália, foram os principais promotores desta doutrina, apesar de nunca a terem chamado de mercantilismo. Foi o escocês Adam Smith, o maior crítico deste sistema, que assim o “baptizou” e divulgou através da sua obra “The Wealth of Nations”, publicada, pela