Mercantilismo
A doutrina econômica mercantilista surgiu entre a idade média e o período do triunfo do Laissez-faire, datado aproximadamente, entre 1500 e 1776, entretanto essas datas variam em diferentes países e regiões.
QUADRO GERAL DO MERCANTILISMO
O contexto social da Escola
A auto-suficiência da comunidade feudal cedeu lugar lentamente ao novo sistema de capitalismo mercantil. Cidades que haviam crescido gradualmente durante a Idade Média tornaram-se cada vez mais importantes. O comércio floresceu não só dentro de cada país, mas também entre os países, e o uso da moeda expandiu-se. A descoberta do ouro no Hemisfério Ocidental facilitou o volume crescente de comércio e estimulou a teorização sobre metais preciosos. Grandes descobertas geográficas, baseadas em parte no desenvolvimento da navegação, expandiram a esfera comercial. A produção era de pequena escala, mas, cada vez mais, o mercador interpunha-se entre o produtor e o consumidor. Embora permanecessem desprezíveis comerciantes aos olhos da aristocracia agrícola, os capitalistas mercantes estavam tornando-se figuras-chave no mundo dos negócios.
Os Estados Nacionais estavam crescendo, e os mais poderosos estavam adquirindo colônias e esferas de influência. As rivalidades econômicas entre as nações foram intensificadas. Uma nova forma de doutrina era necessária para substituir os conceitos feudais, promover o nacionalismo, dar nova dignidade e importância ao mercador e justificar uma política de expansão econômica e militar.
A essência da Escola Mercantilista
Os princípios fundamentais desta escola podem ser resumidos como segue:
1. Os mercantilistas consideravam o ouro e a prata como a forma mais desejável de riqueza. Alguns mercantilistas chegavam a acreditar que os metais preciosos eram o único tipo de riqueza digno.
2. Os mercantilistas promoveram o nacionalismo. Naturalmente, todos os países não poderiam ter simultaneamente um excedente nas exportações. Portanto, um país deveria