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Piratini, dada sua posição estratégica e o calor com que seus habitantes receberam o movimento, foi escolhida para centro das operações, começando a ser, já no início, o verdadeiro abrigo da Revolução que se estenderia por dez anos.
A 11 de setembro de 1836, após a memorável vitória de Souza Neto nos campos de Seival, é proclamada a República e, já a 5 de novembro, a Câmara Municipal adere ao novo regime. Sob a presidência de Vicente Lucas de Oliveira, declara-se a Província em "Estado Livre, Constitucional e Independente", com a denominação de "Estado Rio Grandense", podendo ligar-se por laços de federação àquelas províncias do Brasil que adotassem o mesmo sistema de governo.
No dia seguinte é eleito e empossado o primeiro governo da nova República, que ficou assim constituído: presidente, Bento Gonçalves da Silva que, estando recolhido às prisões da Regência, foi substituído, interinamente, por José Gomes de Vasconcellos Jardim; vice-presidentes - Antônio Paulo da Fontoura, José Mariano de Matos e Ignácio José de Oliveira Guimarães. Os ministérios foram formados com os seguintes membros: Interior e Fazenda, Domingos José de Almeida; Marinha e Guerra, marechal José Mariano de Matos; Justiça e Estrangeiros, José Ulhoa de Pinheiros Cintra.
Em 10 de novembro de 1836, Piratini foi escolhida para capital, sendo a 6 de março de 1837 elevada à categoria de cidade, com a denominação de "Muito leal e patriótica cidade de Nossa Senhora da Conceição de Piratinim".
A 20 de