Mercado e seus intervenientes
Mercado no sentido estrito
Emprega-se muitas vezes o termo mercado para caracterizar de uma maneira sintética a importância, a estrutura e as tendências de evolução das vendas de um produto ou serviço.
Quando se indica que, por exemplo, o cimento representa um mercado de 15 milhões de toneladas em Espanha, referimo-nos á importância em quantidade deste tipo de produto.
Quando se diz que um mercado é monopolista, oligopolista ou disperso, refere vendas do produto entre produtores.
Quando se fala de mercados em crescimento, mercados em estagnação ou mercados em declínio, refere-se à evolução das vendas no tempo do produto em questão.
Destro desta definição, o Estudo de Mercado visa recolher e analisar dados sobre as vendas de um produto. Existem quatro etapas essenciais: Definir as características do produto escolher unidades de medida, escolher critérios de segmentação e distinguir entre “mercado potencial”.
A definição do produto
Para poder analisar a importância, a estrutura e a evolução de um produto é necessário definir com rigor as características desse produto. Se nalguns casos essa definição +e fácil de fazer se falarmos de cimento, ou petróleo, noutros casos, quando o número de variações e de produtos substitutos são grandes, a tarefa é bastante mais complexa. Se, por exemplo, pretendermos analisar o volume de tráfego da ligação doméstica Porto Lisboa da TAP devo provavelmente considerar como mercado potencial o tráfego Porto-Lisboa efectuado de Comboio, de Autocarro, e até em viatura própria.
Quando uma empresa pretende analisar um mercado no qual tem interesse, será importante defini-lo de forma mais abrangente, incluindo não apenas os produtos que concorrem diretamente com os seus mas também todos os produtos suscetíveis de se substituírem porque respondem às mesmas necessidades.
A escolha da unidade de medida
É importante definir à partida as unidades a utilizar para medir o mercado. Pode