Mercado verde
O MERCADO QUE NASCEU DA PREOCUPAÇÃO AMBIENTAL
A segunda metade do século XX foi marcada pela explosão do consumo e desperdício: sobras e embalagens dos produtos industrializados começaram a ser mais notados no mercado e vistos que, após o uso, eram descartados sem nenhum controle no meio ambiente. Nesse contexto, as pessoas deixaram de ser apenas “cidadãos”; passaram a serem vistas também como consumidores.. O objetivo deste é mostrar a relação que existe entre a preocupação ambiental e o marketing verde para o surgimento do ainda pequeno mercado verde. O processo dos cidadãos serem vistos como consumidores resultou em um consumo insustentável que, com as lutas ambientalistas, resultou, na década de 1970, a preocupação dos governos com as questões ambientais. Primeiramente, essa preocupação começou nos países desenvolvidos e nas grandes empresas desses e, consequentemente após, surgiram também as mesmas preocupações nos países em desenvolvimento. Com o aumento da conscientização ambiental, fortes ataques ao marketing tradicional foram sentidos, pois ele foi acusado de ser o causador da degradação do meio ambiente devido à indução ao consumo exagerado e sem controle de produtos industrializados, embalagens, etc. Segundo Ken Peattie (1995), o marketing tradicional contribuiu com a crise atual do meio ambiente por seu papel central de força impulsionadora de um consumo sustentável. Com isso, setores importantes da sociedade e teóricos do marketing começaram a entender que a função do marketing, nas empresas, deveria ser agora a de ajudar a reparar o que contribuíram, anteriormente, para a “destruição” do meio ambiente. Diante da preocupação, agora não mais voltada somente para a satisfação e consumo, de acordo com Phillip Kotler, “o objetivo do sistema de marketing deve ser a maximização da qualidade de vida. E a qualidade de vida significa não apenas a quantidade e a qualidade do meio ambiente”. O marketing passou a ter um novo