Mercado Financeiro
(a) a sua unidade de conta oficial é submetida a um processo inflacionário crônico;
(b) se, verificadas as condições do item (a), o governo proíbe a assinatura de contratos indexados ou que utilizem unidades de contas não oficiais?
A) A priori a moeda como unidade de conta perde uma de suas funções: a reserva de valor, que é processo inflacionário crônico e que corrói o valor da mesma, ou seja, quanto mais o tempo passa dentro do processo inflacionário, menor se torna a unidade de conta oficial o que acarreta perda da função de reserva de valor.
Quando se verifica este fato, as outras funções da moeda passam a ser ameaçadas, uma vez que os indivíduos não tem mais confiança nesta unidade oficial, fazendo com que a moeda perca sua função de meio de troca e unidade de conta.
No caso da situação de inflação crônica se verificar dentro de uma economia capitalista, o valor dos contratos é corroído a cada período.
É característico com a inflação a moeda perder seu poder de compra (ou valor). Desta forma, um contrato que hoje valeria R$ 10.000,00, amanhã valerá muito menos devido a corrosão sofrida pelo poder de compra. Pode-se corrigir problemas como este, indexando os contratos a um determinado índice de inflação.
B) Se por algum acaso a indexação for proibida pelo governo, a economia passará por um processo de hiperinflação fazendo com que a moeda perca todas as suas funções básicas. Numa situação como essa, o público é compelido a empreender esforços para reduzir seus encaixes dessa moeda, ou seja, na medida em que a inflação cresce, o custo de oportunidade para se reter a moeda também aumenta.
Muitas vezes adota-se de forma informal, moedas estrangeiras que não apresentam a mesma situação de depreciação que a moeda local. Esta situação (inflação crônica) quando não possuem contratos indexados gera uma pressão direcionada à criação de uma nova moeda.
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