Mercado financeiro

Eduardo Fortuna A Meta de Inflação 23/08/2005

A Meta de Inflação A Teoria da Política Monetária Novo-Clássica fundamentada nas proposições da escola de pensamento econômico, cujos principais expoentes econômicos são Robert Lucas, Thomas Sargent e Neil Wallace, apóia-se no processo de formação de expectativas racionais. As duas propostas mais marcantes dessa teoria em relação a organização institucional do Banco Central – BC –, e o enquadramento da política monetária são: a tese da independência do BC e o regime de metas inflacionárias. Considerando-se que as duas propostas acima mencionadas não necessitam ser implementadas de forma conjunta, como especificamente é o caso brasileiro, vamos, nessa matéria, conhecer um pouco sobre o conceito genérico de metas inflacionárias, particularizando o caso brasileiro. O regime de metas inflacionárias estabelece que:
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um valor de crescimento (variação) de algum índice específico que meça a inflação, e que passa a ser conhecido como a meta de inflação, deve ser atingida dentro de um determinado período específico de tempo; a meta de inflação deve ser estabelecida pelo governo, ou por algum órgão governamental por ele autorizado, e seu alcance deve ser perseguido pelas ações do BC; e a política monetária do BC passa a ter o único objetivo de alcançar a meta de inflação no prazo determinado, e, portanto, o BC deve deixar de se preocupar com o desempenho de outras variáveis macroeconômicas.

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Entre os paises desenvolvidos, o primeiro país a adotar o regime de metas inflacionárias foi a Nova Zelândia, em 1990, seguido do Canadá, em 1991, do Reino Unido, em 1992, da Suécia, da Finlândia e da Austrália, em 1993, e finalmente a Espanha, em 1994. Outros países que também utilizam este modelo, com suas variações específicas, são: África do Sul, Chile, Colômbia, Coréia do Sul, Israel, México, Peru, Polônia, República Tcheca, Suíça e Tailândia. No Brasil, o regime de metas inflacionárias foi adotado a partir do segundo