Mercado de Refeições Coletivas
O mercado de refeições coletivas faturou em 2013 R$16,6 bilhões, isto é, um aumento de 13% em relação ao ano anterior. O número de refeições servidas por dia, em 2013, passou dos 11 milhões. Um crescimento de 7% sobre o mesmo período de 2012. Mais de 20 mil empresas contratam serviços de alimentação terceirizados, setor que em 2013, tinha 205 mil colaboradores empregados. A ABERC (Associação Brasileira de Empresas de Refeição Coletiva) estima que existam mais de 2 mil empresas que atuam no ramo de refeição coletiva. Destas empresas, apenas 100 servem mais de 500 refeições por dia. Com o aumento do número de pessoas empregadas aumenta o número de refeições servidas e também o faturamento das empresas deste setor. Cada vez mais empresas optam por terceirizar os serviços de alimentação para seus funcionários. As empresas que prestam serviços de refeições coletivas contam com uma grande gama de fornecedores para cada item necessário para fabricação de alimentos. O poder de barganha dos fornecedores é baixo, dado a grande quantidade de empresas, facilitando a negociação dos preços. Outra característica destas empresas são os estoques mínimos devido a maioria dos insumos serem perecíveis.
Com a realização de importantes eventos no Brasil durante os próximos anos, como a Copa do Mundo, em 2014, e as Olimpíadas, em 2016, a demanda por fornecimento de refeições coletivas tende a aumentar em diversos mercados. Entre eles, podem-se destacar os setores de construção civil, redes hospitalares e companhias aéreas, na esfera privada. Quando se trata da esfera pública, além dos hospitais é possível incluir escolas e universidades.
O IPCA terminou 2013 com um avanço de 5,91%, comparado com 2012. A maior alta registrada foi no grupo de alimentação e bebidas, 8,48%, as maiores variações de preços foram nos alimentos consumidos fora de casa. As empresas do setor precisam prever no contrato as oscilações nos preços dos insumos para evitar