Mercado de créditos de carbono
Introdução
A preocupação com o meio ambiente tornou-se constante nos últimos tempos e manifestou-se diante da percepção de que a degradação ambiental descontrolada em todo o planeta podia ter consequências desastrosas para a humanidade. Assim, pesquisas começaram a ser realizadas, a fim de reduzir os danos ambientais, identificando estratégias que contribuíssem para a diminuição do impacto das atividades humanas no ambiente natural. A principal preocupação dos ambientalistas é com o aquecimento global, pois ele é um dos grandes responsáveis pelas transformações climáticas do planeta. Definição
O crédito de carbono é uma espécie de certificado que é emitido quando há diminuição de emissão de gases que provocam o efeito estufa e o aquecimento global em nosso planeta. Um crédito de carbono equivale a uma tonelada de CO2 (dióxido de carbono) que deixou de ser produzido. Aos outros gases reduzidos são emitidos créditos, utilizando-se uma tabela de carbono equivalente.
Empresas que conseguem diminuir a emissão de gases poluentes obtêm estes créditos, podendo vendê-los nos mercados financeiros nacionais e internacionais. Estes créditos de carbono são considerados commodities (mercadorias negociadas com preços estabelecidos pelo mercado internacional).
Estes créditos geralmente são comprados por empresas que não conseguem reduzir a emissão dos gases poluentes, permitindo-lhes manter ou aumentar a emissão.
As empresas que conseguem reduzir a emissão dos gases poluentes lucram com a venda destes créditos de carbono. Este sistema visa privilegiar as indústrias que reduzem a emissão destes gases, pois seus lucros com a venda dos créditos aumentam. Já os países mais desenvolvidos podem incentivar os países em desenvolvimento a reduzirem a emissão de gases poluentes, comprando os créditos no mercado de carbono.
O encontro de Kyoto, em 1997, sendo elaborado um regulamento denominado Protocolo de Kyoto, um instrumento