Mercado de crédito de carbono
O Protocolo de Kyoto definiu, em 1997, que os países participantes deveriam reduzir a emissão de gases de efeito estufa a níveis inferiores aos registrados em 1990. Isso levou a criação de um novo tipo de mercado, o de créditos de carbono. Os gases de efeito estufa são vários, e um crédito de carbono corresponde a uma tonelada de CO2, ou ao equivalente em outros tipos de gases, utilizando-se o conceito de carbono equivalente. (*)(**)
O CO2 equivalente é uma medida do resultado da multiplicação das toneladas emitidas do GEE pelo seu potencial de aquecimento global. A tabela 1 mostra essa relação: (Fonte: http://aindadtempo.blogspot.com.br/2012/05/credito-de-carbono-uma-solucao-possivel.html)
Enquanto uma tonelada de CO2 tem o potencial de aquecimento global igual a um, o Metano (CH4) tem esse potencial igual a 21, o N2O igual a 310, e assim por diante.
O protocolo exige que os países que emitirem mais gases do que lhes foi permitido pelo acordo devam pagar uma multa, porém aqueles que não extrapolarem a quantidade permitida acumulam créditos de carbono, que acabam sendo negociadas a preços mais vantajosos do que os das multas. (***)
No gráfico 1 se tem o valor monetário, em bilhões de dólares, usado nas negociações de crédito de carbono. Ao lado se tem a porcentagem que cada país negocia – dos países com negociação expressiva. (Fonte: http://www.fatorambiental.com.br/portal/index.php/creditos-de-carbono-3/)
REFERÊNCIAS:
(*) – http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/perguntas_respostas/creditos-carbono/protocolo-kioto-emissao-gases-efeito-estufa-venda-co2.shtml
(**) – http://www.institutocarbonobrasil.org.br/#mercado_de_carbono
(***) –