mercado de capitais
Liquidez refere-se à velocidade e facilidade com a qual um ativo pode ser convertido em caixa. Ouro é um ativo relativamente líquido; uma instalação fabril não o é. Na realidade, a liquidez possui duas dimensões: facilidade de conversão versus perda de valor. Qualquer ativo pode ser convertido em caixa rapidamente, desde que se reduza suficientemente o preço.
Um ativo de alta liquidez, portanto, é aquele que pode ser vendido rapidamente sem perda significativa de valor. Um ativo ilíquido é aquele que não pode ser convertido em caixa rapidamente, sem que haja redução substancial do preço. Normalmente, os ativos são apresentados no balanço em ordem decrescente de liquidez, significando que os mais líquidos vêm em primeiro lugar. O ativo circulante é relativamente líquido, e inclui caixa e outros ativos que serão convertidos em caixa nos próximos 12 meses. Contas a receber, por exemplo, representam o montante de vendas já realizadas e não recebidas ainda de clientes.
Naturalmente espera-se que sejam convertidas em caixa no futuro próximo. Estoques talvez sejam os menos líquidos dos ativos circulantes, pelo menos para a maior parte das empresas.
Ativos permanentes são, em sua maior parte, relativamente ilíquidos. Consistem em bens tangíveis, como prédios e equipamentos, que normalmente não são convertidos em caixa ao longo da atividade normal do negócio (são, naturalmente, utilizados no negócio para gerar caixa). Ativos intangíveis, tais como marcas, embora não tenham existência física, podem ter valor. Assim como os ativos permanentes tangíveis, não serão normalmente convertidos em caixa e são considerados ilíquidos.
A liquidez tem valor. Quanto mais líquido o negócio, menor é a possibilidade de que venha a se encontrar em uma situação de insolvência (isto é, dificuldade de pagar dívidas ou comprar ativos necessários). Infelizmente, os ativos líquidos geralmente são menos rentáveis. Por exemplo, o saldo de caixa é o mais líquido dos ativos,