mentira
Professora: Joseilda do Nascimento
Aluna: Lays Santos Ferreira
Data: 29/08/2014
Disciplina: Psicologia Evolucionista
Tema: A EVOLUÇÃO DA MENIRA E DO AUTO-ENGANO
Boa Vista
Agosto– 2014
A EVOLUÇÃO DA MENTIRA E DO AUTO-ENGANO Enganar os outros é um padrão de comportamento amplamente difundido na natureza, selecionado por obter vantagens adaptativas.
Além de mentir para os outros, humanos mentem para si mesmo (auto engano), um padrão de comportamento extremamente complexo, provavelmente selecionado a partir de uma corrida evolutiva entre enganadores e detectores de enganadores. Esconder as nossas verdadeiras intenções e mentir é um comportamento muito mais corriqueiro do que imaginamos. O filósofo e psicólogo evolucionista David L. Smith, no seu interessante livro Por que Mentimos: Raízes Evolutivas Do Engodo e a Mente Inconsciente argumentam que a mentira e o enigmático auto-engano estão profundamente arraigados na mente humana. Smith define a mentira como “qualquer forma de comportamento cuja função seja fornecer aos outras informações falsas ou privá-los de informações verdadeiras.” Já o auto-engano definida por Smith é “qualquer processo ou comportamento mental cuja função é ocultar informações da mente consciente de uma pessoa.” Smith aponta (2006), o auto-engano tem sido um enigma para a filosofia e a Psicologia há mais de mil anos. A visão associa este comportamento com medo, culpa ou loucura, e muitos pensadores chegam a negar a existência de um comportamento tão paradoxal. Está visão foi dominante até Freud, que trouxe contribuições importantes, ao propor que a atividade mental é essencialmente inconsciente, e que a consciência é uma miragem produzida pelo inconsciente, editada através de uma série de filtros cognitivos que tornam nosso relato subjetivo, através da introspecção, repleto do auto - engano (Smith, 2006). As idéias de Freud sobre a mente tornaram não