Mentes perigosas
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Introdução
É necessário, antes de tudo, conceituar dois termos essenciais no desenrolar deste relatório. Esses termos são: sociopatia e psicopatia. Tratam-se de dois transtornos de personalidade, muitas vezes presentes em criminosos e assassinos.
Muitas pessoas confundem sociopatia com psicopatia, quando na verdade são duas patologias diferentes. O sociopata não sente remorso, tampouco se importa com os sentimentos do outros, é extremamente egocêntrico, não reconhece leis nem normas morais, é facilmente irritável, tem baixo limiar de agressão, tem sentimentos superficiais, é anti-social, portanto cultiva um ódio profundo em relação à sociedade e todas as suas normas. Já o psicopata não chega a ter esse ódio, ele sabe que as normas existem, e que estão sendo violadas, mas é impelido a continuar, sempre se superestimando, com a certeza de que não será descoberto. Resumindo, o sociopata sente uma aversão à sociedade, o psicopata não. Também é importante realçar que nem todo sociopata é assassino.
O Nascimento de um Sociopata
Na maioria dos casos, a sociopatia é adquirida, ou seja, o indivíduo não nasce com a doença, mas a contrai ao longo da vida.
São vários os fatores que podem desencadear a doença, entre eles o abuso sexual, a negligência familiar, o bullying ou até mesmo lesões na cabeça. Isso faz com que a pessoa desenvolva uma aversão à sociedade, ao mesmo tempo em que abaixa sua auto-estima. Em geral, isso determina o comportamento do sociopata. É importante realçar que não são todos os que sofrem este tipo que coisa que se tornam doentes, alguns conseguem se recuperar e tornam-se pessoas bem-sucedidas.
Teste de Hare
O psicólogo Robert Hare desenvolveu um teste que permite determinar o grau de sociopatia de uma pessoa. Este teste só pode ser feito por psicólogos e psiquiatras, e consiste em uma lista de comportamentos que são comuns em