Mensuração dos ganhos, em anos de vida, com a eliminação dos óbitos por infarto agudo do miocárdio, no município de natal em 2009: um exercício de múltiplos decrementos

Mensuração dos ganhos, em anos de vida, com a eliminação dos óbitos por infarto agudo do miocárdio, no município de Natal em 2009: um exercício de múltiplos decrementos.

Geíza Flávia Estevam da Costa1 Kelly Anne Dias Paz¹ Werton José Cabral Rodrigues Silva¹

RESUMO O objetivo principal deste estudo é mensurar o quanto se ganharia, em anos de vida, com a retirada dos óbitos por infarto agudo do miocárdio, por sexo e grupo etário, na população do município de Natal, no ano de 2009. Para gerar as expectativas de vida e medir os ganhos em anos de vida, foi utilizada a tábua de vida de múltiplos decrementos. Os dados referentes à população e à mortalidade foram extraídos do site do DATASUS. Nossos resultados mostram que o impacto da ausência do infarto na população, nos ganhos, em anos de vida, é um pouco maior nos homens que nas mulheres, até o grupo etário de 60 anos, quando então as mulheres passam a ter um maior ganho. Concluímos que os grupos etários masculinos que apresentaram um maior ganho em anos de vida correspondem aos de 30 à 50 anos, ao passo que nos grupos etários femininos, os que obtiveram maior ganho em anos de vida inicia-se aos 10 anos mantendo-se constante até o grupo etário 45 anos.
Palavras-chaves: infarto, múltiplo decremento, óbito

INTRODUÇÃO Segundo as informações contidas no site: http://www.bancodesaude.com.br, o infarto agudo do miocárdio (IAM) é causado quando parte do músculo cardíaco morre, devido às obstruções no fluxo sanguíneo das artérias coronárias para o coração. É uma doença responsável pela morte de muitas pessoas mundialmente e deve ser diagnosticada cedo para diminuir a chance de morte do indivíduo e evitar maiores danos cardiológicos. Podem ser citados alguns fatores de risco que aumentam as chances de se ter um infarto, são eles: o hábito de fumar, hipertensão arterial, colesterol alto, sobrepeso e obesidade, sedentarismo e

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Alunos do curso de Ciências Atuariais – UFRN [e-mail],