Mensalão
Mais precisamente no dia 14 de maio de 2005 a imprensa divulga uma gravação de vídeo no qual o ex chefe do DECAM/ECT, Maurício Marinho, solicitava e também recebia vantagem indevida para beneficiar ilicitamente um falso empresário. Esse falso empresário é na verdade o denunciante desse escândalo. Um advogado de Curitiba de nome Joel Santos Filho, que para colher prova material do crime, faz-se passar por empresário interessado em negociar com os Correios, mediante contratações ilegítimas, das quais ambos obteriam vantagens.
Nessa falsa negociação Maurício Marinho expõe, com riqueza de detalhes, o esquema de corrupção de agentes públicos existente naquela empresa pública.
Segundo o Procurador Geral da República, Antônio Fernando Barros e Silva de Souza, na Denúncia Oficial que apresentou e foi acolhida pelo Supremo Tribunal Federal, o ex Deputado Federal Roberto Jefferson, então Presidente do PTB, acuado, pois o esquema de corrupção e desvio de dinheiro público, com a divulgação do vídeo feito por Joel Santos Filho estava focado, em um primeiro momento, em dirigentes dos Correios indicados pelo PTB, resultado de sua composição política com integrantes do Governo, divulgou, inicialmente pela imprensa, detalhes do esquema de corrupção de parlamentares, do qual fazia parte, esclarecendo que parlamentares que compunham a chamada "base aliada" recebiam, periodicamente, recursos do Partido dos Trabalhadores em razão do seu apoio ao Governo Federal, constituindo o que se denominou como "mensalão".1
Esse esquema batizado de