Mensalão
A Constituição de 1824
INTRODUÇÃO
Em 1808 a família real desembarca no Brasil deixando em Portugal uma crise institucional onde Napoleão Bonaparte ameaçava invadir o país. Trouxeram consigo 15 mil pessoas da mais alta linhagem e boa parte do tesouro português, cerca de 80 milhões de cruzados, o que equivalia à metade do dinheiro circulante no reino. Segundo alguns historiadores D. João fugiu à noite – vestido de mulher.
Exatamente no dia 8 de março de 1808, depois de passar pela Bahia chegava ao Rio de Janeiro escoltado pela proteção dos navios ingleses. A pequena corte local era habitada por pouco mais de 60 mil pessoas e com a chegada de mais 15 mil criou-se uma superpopulação e a habitação de todos foi o primeiro problema enfrentado pelo imperador. Diante disso a corte ocupou vários prédios particulares sem efetuar qualquer tipo de pagamento.
Durante sua estada no Brasil D. João publicou decretos, exterminou índios, entre outros atos prejudiciais ao novo império. Contudo depois da expulsão de Napoleão Bonaparte de Portugal os políticos portugueses exigiram a sua volta ao país de origem, D. João acabou cedendo e retornou a Portugal.
Ficando Pedro I no Brasil, logo este foi aclamado Imperador, casou-se posteriormente com a imperatriz Leopoldina, a qual estava interinamente no cargo de Regente do Brasil enquanto Pedro fazia uma viagem a São Paulo. Foi de Leopoldina a decisão de convocar uma sessão extraordinária e determinou junto com os ministros a separação definitiva entre Brasil e Portugal. Então que um mensageiro levou uma carta a D. Pedro I narrando as notícias e a decisão tomada na corte. A independência do Brasil estava declarada às 16h30. do dia 7 de setembro de 1822.
Com advento da proclamação da Independência, naturalmente ocorreu a necessidade de uma convocação constituinte que banhada por idéias liberais surge a Constituição de 1824.
A CONSTITUIÇÃO NO CONTEXTO DA ÉPOCA
O Brasil, de modo diverso