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Imagine uma guerra e você tomando parte da linha de frente. Imagine agora um grande banco de areia separando as forças contrárias desta grande batalha.
Seu pelotão inicia o avanço e você "protegido" atrás do grande banco de areia; não avança, não recua, não entra em ação!
Caminhando para o outro extremos desta parábola, chegamos à vida real. A guerra sendo a vida e o grande banco de areia sendo nossa zona de conforto.
Na zona de conforto não avançamos, não recuamos, não progredimos, apenas estagnamos numa falsa sensação de segurança!
Na vida existem todas as oportunidades de trabalho, crescimento e progresso. Atrás do banco de areia, apenas sensação de segurança e paralisia.
O que nos faz continuarmos escondidos em nossa zona de conforto?
Será orgulho? Mascarado no medo de exposição, medo de se colocar no mundo e se deparar com pontos de vistas diferentes do nosso, outras ideias, outros contextos?
Será baixo autoestima? Sentindo-se incapaz de vencer os desafios, fraco diante dos obstáculos que a vida nos trás?
Será preguiça? Preguiça do trabalho de construção de nossos valores, do burilamento interior, do trabalho que alavanca nossa inteligência?
Qualquer que seja a raiz deste sentimento temos a plena certeza de que o grande banco de areia, nossa zona de conforto, na realidade é uma grande ilusão.
É um lugar onde não devemos permanecer por muito tempo, é um lugar onde está plantada a armadilha do auto-boicote.
A pergunta que fica é: Você está escondido atrás de um banco de areia? Como e quando ele foi construído? Qual o momento de abandoná-lo?
Estas perguntas realizei para mim mesmo diante da cirurgia e cheguei à conclusão que durante vários anos construí esta situação, engordando e engordando gradativamente.
Me escondi atrás da gordura e de minha corpulenta silhueta, escondendo opiniões, ações, emoções e também potenciais.
Orgulho? Baixo autoestima? Preguiça? Tudo isso junto certamente.
E agora?