Memórias
A Inteligência Artificial, a Teoria da Complexidade Computacional e a Teoria de Bancos de Dados abriram novos campos de estudo.
Na década de 1960 a Ciência da Computação tornou-se uma disciplina verdadeira. Com o nascimento das especificações formais, um novo modelo de desenvolvimento de sistemas operacionais foi adotado, nesta década iniciou-se a busca pela corretude de programas com a utilização de métodos formais.
R. W. Floyd, em 1967, propôs que a semântica de linguagens de programação fosse defendida independentemente dos processadores específicos a que se destina aquela linguagem.
A definição pode ser dada, em termos para a prova de programas expressos na linguagem, usando conjunto com ordenação bem fundada para provar o término de um programa.
Uma extensão das ideias de Floyd foi proposta por C. A. Hoare em 1969. Hoare formulou uma teoria axiomática de programas que permite a aplicação do método das invariantes de Floyd a textos de programas expressos em linguagens de programação cuja semântica é precisamente formulada. Este trabalho tornou-se ainda um dos fundamentos do que se chamou mais tarde “programação estruturada”.
A prototipação e a orientação a objeto são abordagens que podem ser consideradas sistemáticas.
A abordagem rigorosa já apresenta um sistema linguístico formal para documentar as etapas de desenvolvimento e regras estritas para a passagem de uma etapa a outra. Não se exige que as demonstrações de corretude das transformações realizadas sejam feitas formalmente, bastando uma argumentação intuitiva. E finalmente a abordagem puramente formal, rigorosa, com a exigência de que todas as demonstrações necessárias para garantir a corretude do processo sejam realizadas formalmente.
Donald E. Knuth iniciou nos fins dessa década um rigoroso tratado sobre as bases matemáticas para a análise de algoritmos que