Memórias de um sargento de milícias

a) Qual a relação do enredo com o romantismo? Use trechos para justificar sua resposta.
O enredo está relacionado à terceira fase do Romantismo, porque por trás da ironia há a crítica social, e dessa não escapa ninguém, nem mesmo as pessoas mais consideradas, como os padres, as pessoas da Igreja, os ajudadores, os misericordiosos, entre outros. Quando o texto vai falar da bondosa D. Maria, por exemplo, ele diz: "(...) tinha um dos piores vícios daqueles tempos e daqueles costumes: era a mania das demandas." Quando ele informou sobre o padre, mestre de cerimônias, disse: "(...) porém interiormente era sensual (...)". Para mencionar o passado do misericordioso padrinho: "Quanto às ordens do capitão... histórias. (...) decidiu-se a instituir-se herdeiro do capitão (...)". E sobre a madrinha beata: "eram o observatório da vida alheia." Outra relação que se pode estabelecer é a de que nem sempre a mulher amada é idealizada, mas quase sempre inacessível: "O pobre rapaz via sempre diante de si a detestável figura de seu rival a desconcertar-lhe todos os planos (...)"; "Declarou-se, portanto, (...) guerra de dois contra um, ou de um contra dois."; "O toma largura (...) fora a causa de tudo isso."
b) Como os personagens são caracterizados? Relacione com as características românticas.
Os personagens são caracterizados por suas profissões, e às vezes por sua personalidade. Podemos ver isso em Barbeiro, toma-largura e Leonardo-Pataca, por exemplo. No Romantismo, há um exagero com relação aos sentimentos, e isso acontece com os personagens, pois eles são descritos através dos exageros de suas emoções e personalidade. Nessa história, não são passados os valores de pessoa boa ou má, pois todos têm um pouco de