Memórias de Pesquisa em Psicologia Social
Memórias de Pesquisa em Psicologia Social
O artigo trás algumas experiências de observações etnográfica e autóctones, com o intuito de colaborar para o desenvolvimento no Psicologia Social.
O termo “Cotidiano” bastante citado no texto vem com um propósito diferente para Agnes Heller e Michael de Certeau, transformar a rotina de cada ser psicossocial em reflexões da sociedade. A pesquisa mais complexa etnográfica também pode ser falha, obtendo ciladas em que tudo pode ser perdido.
No século XX houve três experiências de observação em comunidades: Sendo a primeira Conduzida por três psicólogos em Marienthal, Marie Jahoda, Paul Lazarsfeld e Hans Zeisel. O estudo de uma Sociografia de uma comunidade que passava por crises financeiras, surtindo efeito de desempregos. Era um vilarejo que havia 1,486 habitantes. Os autores desse estudo buscavam compreender qual era o efeito e o que afetava a crise na família e no social. Uma estagiaria resolveu então vivenciar mais de perto morando seis meses na comunidade entrando em contato com os moradores desse vilarejo.
Nesse estudo utilizou de coleta de dados tanto qualitativo quanto quantitativo, entre as estratégias foram aplicados testes projetivos com famílias, registros e atividades diárias. Os pesquisadores usaram uma mistura de métodos que Norman Denzin chamou de “Triângulo metodológico” que nada mais é que a junção de metodologia, teoria e filosofia. O mais interessante é que os pesquisadores infiltravam-se nas comunidades e buscavam ser aceitos pelos habitantes, eles pesquisavam ativamente como sendo um membro do vilarejo.
O precursor de Marienthal Monteiro enfatiza a junção dos métodos quantitativa e qualitativa e o necessário envolvimento com a comunidade para a coleta de dados. O objetivo da estudo era de compreensão psicossocial dos efeitos do desemprego na vida das famílias da comunidade, embora os pesquisadores fossem solidários com a situação financeira na comunidade.
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