Memória - pesquisa
Sabe-se que a memória tem diversos graus de retenção temporal da informação. Dados que a nossa memória nos proporciona, desaparecem com o passar do tempo. Outra informação custa-nos mais a localizar na nossa memória e não é tão exata como era antes. Outra, não só não é exata como também podemos notar que, na verdade, estamos a reconstruir a informação a partir de uns poucos dados, etc.
Memória declarativa. É a capacidade de verbalizar um fato. Classifica-se por sua vez em:
Memória imediata. É a memória que dura de frações a poucos segundos. Um exemplo é a capacidade de repetir imediatamente um número de telefone que é dito. Estes fatos são após um tempo completamente esquecidos, não deixando "traços".
Memória de curto prazo. É a memória com duração de alguns segundos ou minutos. Neste caso existe a formação de traços de memória. O período para a formação destes traços se chama de Período de consolidação. Um exemplo desta memória é a capacidade de lembrar eventos recentes que aconteceram nos últimos minutos.
Memória de longo prazo. É a memória com duração de dias, meses e anos. Um exemplo são as memórias do nome e idade de alguém quando se reencontra essa pessoa alguns dias depois. Como engloba um tempo muito grande pode ser diferenciada em alguns textos como memória de longuíssimo prazo quando envolve memória de muitos anos atrás.
Memória de procedimentos. É a capacidade de reter e processar informações que não podem ser verbalizadas, como tocar um instrumento ou andar de bicicleta. Ela é mais estável, mais difícil de ser perdida.
Bases anatómicas da memória
Hoje é possível afirmar que a memória não possui um único locus. Diferentes estruturas cerebrais estão envolvidas na aquisição, armazenamento e evocação das diversas informações adquiridas por aprendizagem.
Memória de curto prazo
Depende do sistema límbico, envolvido nos processos de retenção e consolidação de informações novas. Hoje em dia também se supõe que a