MEMÓRIA (AUTO) BIOGRÁFICA COMO PRÁTICA E FORMAÇÃO

MEMÓRIA (AUTO) BIOGRÁFICA COMO PRÁTICA E FORMAÇÃO

BRANDÃO, Vera Maria Antonieta Tordino. Memória (auto) biográfica como prática e formação. Revista @mbienteeducação – Volume 1 – Nº 1, São Paulo - SP, Brasil, (jan./jul. 2008)

Memória (auto) biográfica como prática e formação, artigo da pedagoga da Universidade de São Paulo (USP), Vera Maria Antonieta Tordino Brandão, aborda um projeto desenvolvido na cidade de São Paulo desde 2000, na qual utiliza a memória (auto) biográfica como método de (auto) formação e formação continuada, voltada para os profissionais da área da saúde, educação, e em demais projetos.
Logo nas primeiras páginas do artigo, a professora propõe uma pequena reflexão sobre os temas: memória, lembrança e esquecimento, associando essas três palavras com os fatos decorrentes do nosso cotidiano, seja ele passado ou presente, bons ou ruins, tais como: uma data especial, a primeira professora, primeiro emprego, nossos fracassos pessoais e profissionais, ou até mesmo onde guardamos nossos objetos pessoais, como chaves, celular, óculos, entre outros.
Com o intuito de esclarecer de uma forma simples o que seja a palavra “memória”, Brandão utiliza uma definição objetiva de Izquierdo (2004), ou seja, “memória é aquisição, conservação e evocação das informações, dos fatos vividos por cada indivíduo”. Já o “esquecimento”, a pedagoga cita o cientista argentino-brasileiro e define que as suas causas estão relacionas ao envelhecimento, causas neurológicas, stress, depressão, alcoolismo, drogas, entre outros fatores.
Quanto ao projeto de “Memória Autobiográfica”, a professora defende a prática de uma formação continuada, (auto) formação e pesquisa, dirigida aos profissionais da área da saúde, educação, e ciências sociais atuantes junto ao segmento do idoso, ou em outros projetos, conforme foram citados nos parágrafos anteriores. Brandão enfatiza também que o objetivo proposto nesse projeto é: de ouvir a palavra do idoso, incorporando-a ao saber