Memory bias for emotional facial expressions in major depression
Memory bias for emotional facial expressions in major depression
INTRODUÇÃO Esta recensão crítica surge na sequência das actividades propostas para o 2º semestre do 1º ano do Curso de Psicologia da Universidade do Algarve, na unidade curricular de “Psicologia da Motivação e Emoção II” Consiste na análise crítica do artigo científico “Memory Bias for emocional facial expressions in major depression” da Revista “Cognition and Emotion, 2003” de Nathan Ridout e colaboradores. Segundo GIL, “Na introdução apresenta-se o problema que deu origem à investigação, as hipóteses de trabalho, a delimitação dos seus objectivos, bem como a indicação dos trabalhos já publicados sobre o tema” (GIL, 1991). Tendo por base este autor, considera-se que o artigo em causa apresenta alguns destes aspectos na introdução. Foram formuladas hipóteses experimentais, que pretendem, e tentam explicar os factores que influenciam o reconhecimento mais rápido ou não, das expressões faciais nos grupos de indivíduos deprimidos e indivíduos do grupo de controlo. As variáveis independentes consideradas são a apresentação de faces em que as mesmas expressam vários estados de emoção para o reconhecimento. As variáveis dependentes, são o reconhecimento das emoções em expressões faciais. Esta análise será elaborada com base na fundamentação teórica segundo vários autores que procuram neste estudo explicar que quando se está deprimido, a percepção da realidade é negativa. Assim, qual será o mecanismo psicológico que está por trás do enviesamento na percepção da realidade? O que poderá levar o indivíduo a ter distorções na percepção da realidade? No artigo em referência, os autores relevam a importância da fase de memória de reconhecimento, onde os pacientes demonstram uma memória superior e/ou inferior relativamente ao reconhecimento de expressões de tristeza, alegria e neutras. A memória “mood-congruent” é explicada como uma tendência que poderá levar indivíduos deprimidos a uma