MEMORIAS DE UM SARGENTO DE MILICIAS RESUMO TURMA
(MANUEL ANTONIO DE ALMEIDA: 1831-1861) Memorias de um sargento de milícias, conta as peripécias de Leonardo, personagem que representa um tipo nacional de muita importância: o malandro. Publicado em folhetins de junho de 1852 até julho de 1853, em dois volumes, a narrativa não atende ao gosto do público romântico da época pelo tom irônico, pela história e personagem que a interpreta. Leonardo, o futuro sargento de milícias, é o filho de imigrantes portugueses, Leonardo Pataca e Maria da Hortaliça, resultado das piscadelas, beliscões e outros atos praticados pelo casal, durante a travessia do atlântico rumo o Rio de Janeiro. Maria da Hortaliça sente enjoos logo ao desembarcar e sete meses depois nasce um robusto menino, batizado com o nome do pai. A parteira, a comadre e o barbeiro foram padrinhos do herói, que passa junto aos pais, os primeiros anos de infância. Leonardo Pataca, confirma certas suspeitas de que sua mulher não mantinha a mesma fidelidade durante a viagem. Em consequência, briga com ela, expulsa de casa o garoto a pontapés e sai em busca de consolo. Ao retornar, à tarde, em companhia do compadre e padrinho do menino, é informado de que Maria da Hortaliça, saudosa da pátria, tinha fugido e embarcado novamente rumo a Portugal, a convite do capitão de um navio que partira pouco antes. Assim, Leonardo Pataca vai viver com uma cigana, que, por sua vez, também o abandona. Enquanto isso, o filho, adotado pelo padrinho, vai crescendo e a cada dia se revela mais briguento e travesso, prenunciando futuros envolvimentos com o famoso major Vidigal, que era o terror de todos os malandros e baderneiros da época. O padrinho, o com infinita paciência, tenta encaminhar o menino na pratica da religião para qual este não revela grandes pendores. Coloca-o na escola e o ensina a ajudar na missa. Na escola se revela um péssimo colega e aluno. Na igreja da Sé, onde consegue ser sacristão, vê a melhor