Memorial

O ASSENTO NA INDÚSTRIA Introdução Como conseqüência dos progressos tecnológicos da indústria, os operadores, tanto quanto o pessoal dos escritórios e da administração, passam a maior parte do dia sentados, quer estejam trabalhando na linha de montagem, como usando pequenas ferramentas elétricas, controlando o continuo fluxo do processo, operando guindastes ou realizando tarefas de inspeção. Tanto a British factories Act, de 1961, como o Offices, Shops and Railway Premises Act, de 1963, especificam que se uma tarefa puder ou tiver que ser executada por uma pessoa sentada, deverá haver para ela uma cadeira, cujo projeto, construção e dimensões sejam adequados, tanto a ela como à tarefa, e também um descanso acessível e confortável para os pés, se necessário. A primeira vista parece ser fácil satisfazer a este requisito, porem nos últimos anos têm surgido dúvidas a cerca da qualidade e conveniência de tais assentos. A cada dia os pesquisadores de anatomia, fisiologia e ortopedia clarificam mais os problemas relativos ao sentar, e psicólogos experimentais investigam as sensações de conforto e desconforto, das quais normalmente o sujeito não tem consciência, com o objetivo de descobrir os requisitos necessários ao planejamento de cadeiras confortáveis. Este capítulo tem a finalidade de esboçar alguns dos princípios gerais surgidos da pesquisa sobro o planejamento de boas cadeiras. Poderá servir de guia não apenas aos projetistas, mas também aos gerentes industriais que se preocupam com a seleção de cadeiras apropriadas às suas funções.

A finalidade do assento O objetivo principal do assento não é simplesmente aliviar o peso dos pés, mas também apoiar o sujeito de modo que ele possa manter uma postura estável durante seu trabalho, e assim relaxar os músculos não exigidos pela tarefa. O assento deve ser projetado para eliminar o desconforto causado por pressões desnecessárias na parte inferior das coxas e pela restrição do fluxo de sangue nas nádegas, devidas à má