Memorial
A leitura é uma fonte inesgotável de prazer mas por incrível que pareça, a quase totalidade, não sente esta sede.
Carlos Drummond de Andrade Pensar em algo que seja intimo de nós mesmos não é fácil, nos faz questionar e reviver muitas coisas, mas quando este íntimo é um Oasis te propicia algo mágico que vejo em Dom Quixote que
"À força de tanto ler e imaginar, fui me distanciando da realidade ao ponto de já não poder distinguir em que dimensão vivo" Dom Quixote
Para ser bem verdadeira, não me recordo do meu primeiro contato com a leitura, letras e nem nos primeiros anos na escola, mas me lembro de que havia uma biblioteca a qual frequentávamos, mas era atraída para um espaço ao lado de jogos. Passando para o 2° ciclo do ensino fundamental, odiava ler aqueles livros que a professora nos obrigava, eram chatos (eu achava), na verdade, eu não os lia, para mim eram sem importância. Passando para o 1° ano do ensino médio continuou a mesma coisa, mas na série seguinte algo aconteceu, pois fui escolhida para ser uma das representantes da escola como bolsista de uma fundação e passei a ser bolsista da mesma assim tive que fazer pesquisas e desenvolver um projeto e mesmo não querendo tive de ler muito, mesmo não gostando, e no outro ano foi a mesma coisa só que pra completar era o ano do vestibular e tive de ler além de artigos e coisas parecidas para desenvolver minha pesquisa e meu projeto tinham os vários livros, alguns hoje eu vejo a tamanha importância e agradeço por ter lido, mesmo com isso conclui o ensino médio com bons livros no currículo (como: O pequeno príncipe, Vidas secas, A república, e tantos outros), mas sem gostar de ler. Há uma controversa, pois eu amava escrever (ainda escrevo quando possível), ganhei concursos de redações, poemas, até comecei a montar um caderno com esses textos que o mais breve possível se tornara o meu primeiro de muitos outros livros, (Fui a algumas sessões de autógrafos,