memorial
A importância da cana de açúcar pode ser atribuída à sua múltipla utilização, podendo ser empregada in natura, sob a forma de forragem, para alimentação animal, ou como matéria prima para a fabricação de rapadura, melado, aguardente, açúcar e álcool.
Quase metade da produção mundial de cana-de-açúcar é assegurada atualmente por quatro nações das Américas: Brasil, Cuba, México, e EUA. Seguem-se pela importância de suas safras, países asiáticos como a Índia, a China e as Filipinas. No Brasil, depois de meados da década de 1970, a crise do petróleo tornou intensa a produção de etanol a partir da cana-de-açúcar, para utilização direta em motores a explosão (hidratado) ou em mistura com a gasolina (anidro). Desde então, o álcool combustível, saído de modernas destilarias que em muitos pontos do país substituíram os antigos engenhos, passou a absorver parte ponderável da matéria-prima antes destinada sobretudo à extração do açúcar.
É interessante lembrar que a Europa até 1976 era a principal importadora de açúcar. A partir de então, passou de importador a exportador, competindo no mercado externo com a produção de açúcar de beterraba com elevadíssimos subsídios e proteções ao seu mercado interno.
Elevados subsídios tem sido também proporcionados a produção de açúcar de milho (HFCS, frutose do milho) nos Estados Unidos. Outro produto que tem competido com o açúcar são os adoçantes sintéticos.
Hoje, a cana-de-açúcar é um dos principais produtos da agricultura brasileira e a principal fonte de energia de biomassa do País. O Brasil, é também o segundo maior produtor e o maior exportador de etanol do mundo, respondendo por cerca de 35% da produção mundial (F O LICHT, 2008). A safra de 2008/2009 destinada à