memorial
Meu nome é Criziane da Silva Madruga, tenho 24 anos e vou contar um pouco de minha trajetória escolar e profissional em relação à educação.
Posso dizer que minha infância foi ótima, morava na campanha e era super sapeca, pois tinha toda a natureza e o tempo livre para brincar, aprontar e chorar também. Meus pais sempre me deixaram livre para aproveitar minha infância: eu brincava com meus amigos, jogava bola, subia nas árvores, comia frutas, tomava banho de chuva e brigava muito também, pois isso é muito normal na vida das crianças. Quase sempre brigava com o menino Giovane.
Mas o que mais eu adorava era andar a cavalo e cuidar dos meus 20 cordeirinhos, que eram uma felicidade só, pois até hoje sou uma eterna apaixonada pelos animais.
Minha educação indireta com a escrita e com a leitura foi muito boa, pois sempre estiveram em torno de jornais, revistos, programas de TV, mesmo que meus pais tivessem poucos estudos sempre fizeram com que eu tivesse oportunidades de vivenciar a escrita. Quando minha mãe tinha uma venda onde morávamos, eu estava sempre metida atrás do balcão para vender também, mas como eu era tão baixinha, minhas mãos só davam para alcançar no pote das balas. Muitas vezes, as pessoas chegavam e colocavam a cabeça para dentro do balcão, para poder falar comigo.
Quando eu ia passar minhas férias na chácara do meu avô, muitas foram às vezes que fiquei embaixo de uma figueira olhando uma revista de romance em quadrinhos, e como eu não tinha domínio com a leitura, eu mesma dava sentido para a história que estava vendo. Eu e minha irmã fazíamos boias de garrafa pet e fugíamos para tomar banho no arroio escondidas de meu avô. Adorava acordar de manhã bem cedinho e sentir aquele cheirinho de fumaça do fogão à lenha que meu avô sempre acendia, pois a hora que nós levantávamos e íamos direto assar milho verde. Sinto muita saudade e fico bastante emocionada em lembrar-me de coisas maravilhosas que