Memorial do Convento e Felizmente Há Luar: caracterização de personagens
Rei D. João V
Rei vaidoso, egocêntrico, megalómano e libertino
Rico e poderoso - não sabe o que fazer com tanta riqueza
Arrogante - a vontade do rei é divina
Tem " medo de morrer"
É ridicularizado pelo narrador que recorre à caricatura e ao tom irónico na sua descrição
Baltazar
Homem do povo nascido em Mafra
Não tem a mão esquerda
Tem a alcunha de Sete Sóis
Apaixonado por Blimunda
Sonhador, constrói a Passarola
Morre queimado num auto-de fé (54 anos)
Blimunda
Mulher misteriosa, fiel, intuitiva e inabalável no amor
Possui o dom da vidência, vê o interior dos corpos
Tem a alcunha de Sete Luas
Tem uma sabedoria muito própria, é inteligente
Padre Bartolomeu de Gusmão
Sonhador, visionário e culto
Capelão na corte e amigo de D. João V
Nascido no Brasil
Possui uma visão muito própria da religião pois:
- abençoa a relação de Baltazar e Blimunda
- aceita o dom de Blimunda
- é muito ligado à ciência
Possui um espírito cientifico que o vai afastando da igreija progressivamente
O seu conhecimento e estudos levam-no a interrogar-se acerca dos dogmas católicos
Tem medo da Inquisição pois está consciente de que fez coisas condenadas pelo Santo Oficio como, a construção da Passarola
Morre louco em Toledo
Domenico Scarlatti
Músico italiano, nascido em Nápoles
Talentoso, culto e sonhador
Professor de D. Maria Barbara
Trava amizade com o Padre Bartolomeu na corte do rei
Tem conhecimento da existência da Passarola e interessa-se pelo engenho
A sua música possui um poder curativo e inebriante
O povo
Populares anónimos, analfabetos e oprimidos
Trabalhadores humildes
Sacrificados e sujeitos à exploração dos poderosos
Elevados a herói pelo narrador
Passarola
Bartolomeu de Gusmão era um padre jesuíta nascido em Santos, no então território português do Brasil que, depois de se matricular na Universidade de Coimbra em 1705, começou aí a desenvolver dois dos seus interesses