memorial de formaçao
Nasci na década de 1970, onde o Brasil era Tricampeão de futebol, e enfrentava a Ditadura Militar, e a TV fazia sua primeira transmissão em cores. Comecei a ler e a escrever com três para quatro anos de idade. Naquela época a vida escolar começava aos sete anos, e estudei quase sempre em escola pública. No primário sempre fui uma ótima aluna, embora mudasse muito de cidade e quase sempre no meio do ano, ainda sim me saia bem. Não mudava só de cidade, mas de Estado também. E com isso mudava também a legislação. Na maioria das vezes, caía em escola que estava um pouco mais adiantada nas matérias, e eu, tinha que correr atrás. Algumas vezes fui para escolas que estavam mais atrasadas. Uma delas faltava do professor até as carteiras, era muito desorganizada. Mas no balanço geral estudei mais em boas escolas. Mas foi na década de 1980 que passei toda na escola. A chamada década perdida. Mas para e educação, houve avanços significativos com a Nova Constituição. Ainda no primário, tive uma professora, que, aliás, tenho contato com ela até hoje. Ela sabia estimular seus alunos, éramos a turminha mais adiantada da escola, e esta escola era muito organizada. Os pais eram sempre presentes, tenho muitas lembranças de lá. Tive professores memoráveis. Por passar por muitas escolas, conheci “professores e professores”. Tive uma professora de português que me fazia viajar. E aquela professora de História. -”Como ela conseguia saber tanto sem abrir um livro?” E foi no ensino fundamental que me apaixonei por história. Quando cheguei ao ensino médio, já numa escola particular, onde tudo era muito organizado, tive muita dificuldade no início. Havia ali uma diferença gritante com relação a escola pública, principalmente no conteúdo das matérias, que eram bem mais