memoria
R: A memória é a base de todo o saber. “É ela que dá significado ao cotidiano e nos permite acumular experiências para utilizar durante toda a vida”, afirma à psicóloga e antropóloga Elvira Souza Lima, especialista em desenvolvimento humano. É constituída pela capacidade dos seres humanos de adquirir, conservar e evocar informações através de dispositivos neurobiológicos e da interação social.
Quais as características da memória?
R: Memória de curto prazo: Sobrevive o tempo necessário para a informação ser utilizada. Exemplo: qualquer conteúdo que é decorado para uma prova permanece no cérebro até o aluno entregar o documento ao professor. Se ele tiver boa nota, talvez nunca mais se lembre do que estudou. Não forma arquivos. Só vira memória de longo prazo se encontrar vínculo com outra informação já armazenada ou pela repetição. Memória de longo prazo: Fica mais tempo no cérebro e é aquela que todo professor gostaria de fomentar em seus alunos. Quando duram anos, vira memória remota. Uma informação permanece no cérebro porque, quando foi apreendida, seus estímulos geraram novas sinapses, desencadearam síntese de proteínas, ativaram genes e provocou a sua consolidação como conhecimento apreendido. Memória declarativa: A episódica ou autobiográfica guarda os fatos vividos pelo indivíduo, como o primeiro encontro com a pessoa amada ou uma aula especial, em que algo inusitado tenha acontecido (um teatrinho, show ou uma situação que despertou algum tipo de emoção no aluno). A semântica - a mais importante durante o aprendizado - arquiva os conhecimentos gerais, como o significado de palavras e conceitos. Memória de procedimentos: É composta pelas habilidades motoras ou sensoriais. Como andar de bicicleta ou a maneira de proceder diante de determinadas experiências realizadas na escola. Muitas vezes, pela observação e pelo treinamento, esses conhecimentos são arquivados de maneira implícita, sem que haja consciência do aprendizado. A memória de