Memoria Secundaria

MEMÓRIA SECUNDÁRIA Os discos rígidos podem ser considerados os mais importantes dispositivos representativos da memória secundária de um sistema de computação; praticamente não há computador de grande porte, do tipo PC ou mesmo estações de trabalho que não possuam um ou mais desses dispositivos instalados, para armazenamento permanente dos programas e dados dos usuários. Grandes sistemas de banco de dados, como os dos bancos ou de empresas multinacionais de petróleo, automobilísticas e de seguros, valem-se de componentes de memória de massa para armazenamento secundário, memórias essas constituídas de conjuntos de múltiplos discos, como os sistemas RAID.
DISCOS MAGNÉTICOS – HISTÓRICO

O primeiro disco magnético surgido no mercado foi lançado pela IBM em 1956, e foi chamado de RAMAC (random Access method of accounting and control – método de acesso aleatório de contagem e controle). Este dispositivo, batizado de Ramac 305, à semelhança do ENIAC (que era enorme e lento, mas um sucesso de inovação para a sua época), era grande (tinha quase o tamanho de duas geladeiras residenciais comuns, pesando muito e armazenando pouco, cerca de 5 milhões de caracteres (5M), sendo constituído de vários pratos superpostos (na realidade, 24 pratos de 24 polegadas cada um), cobertos em ambos os lados por um material magnético. Eventos importantes relativos ao desenvolvimento histórico dos discos magnéticos:
Em 1967, o lançamento dos discos flexíveis (floppy disk) pela IBM;
Em 1973, o lançamento, pela IBM, da unidade móvel de disco, IBM 3340, usada em computadores de grande porte (mainframes), que empregava, pela primeira vez, uma tecnologia denominada Winchester. Tão popular se tornou que as unidades de discos eram chamadas de discos winchester. Um dos fatos relevantes da referida tecnologia era o fato de os discos ficarem em um invólucro (disk Pack) selado a vácuo, justamente para evitar que impurezas penetrassem no pacote, visto que as cabeças se