Memoria ROM
O termo ROM, a rigor, serve para diferenciar uma memória que só pode ser lida, e nunca escrita, de uma que tem caráter randômico: permite que dados sejam escritos, lidos e apagados sem problemas. ROM é uma sigla no inglês para “memória somente de leitura”. Portanto, surgiu como forma de diferenciar da RAM, que por sua vez, refere-se à “memória de acesso randômico”.
BIOS.
Mas para que um computador precisava de uma memória que não poderia ser apagada ou escrita? Na verdade, eles ainda precisam. Um bom exemplo de memória ROM é a BIOS do seu computador.
A BIOS é um chip que carrega as configurações mais básicas do sistema antes de inicializar o sistema operacional propriamente dito. Ela verifica se a data e hora estão certas, se a ventoinha do processador está operando, se os diversos periféricos e controladores estão recebendo tensão, bem como se as memórias RAM estão prontas para trabalhar para, enfim, "chamar" o HD que acordará o sistema operacional.
Essas instruções e regulagens estão escritas em um software que, em última análise, é a ROM em si. É esta analogia, do software embutido em um dispositivo, que estende o conceito de ROM para diversos outros aparelhos e sistemas.
Como os emuladores. Emuladores de consoles antigos rodam o mesmo software que foi um dia embutido no cartucho, ou disco ótico, do game – é por isso que chamam o arquivo do jogo de ROM. O que se faz é extrair esse software para rodar em um computador ou celular.
A aplicação do termo acabou distorcendo um pouco a noção de “memória que só pode ser acessada e lida, mas não alterada”. Existem hoje diversos tipos de aplicações para ROMs, e alguns deles permitem que dados