Memoria Magnetica
A memória magnética está presente de forma imprescindível em nossas vidas. Em praticamente todos os computadores e vários outros dispositivos encontramos discos rígidos capazes de armazenar informações de forma não-volátil, garantindo a preservação de informação, mesmo quando as fontes de energia que atuam sobre os equipamentos são desligadas.
Esse tipo de memória caracteriza-se como uma memória estável e é onde se concentram as informações indispensáveis para carregamento de dados de um PC por exemplo. Explicaremos abaixo como funciona esse tipo de memória num disco rígido.
O disco é normalmente de vidro ou de alumínio e o cabeçote, que possui um eletroímã na sua ponta será tanto o leitor de informação como o próprio instrumento que irá “escrever” sobre o disco o que é desejado. No disco, durante sua fabricação, é colocado uma camada de partículas de um material ferromagnético, muitas vezes óxido de ferro que, devido a magnetização gerada por uma bobina que está enrolada no cabeçote, irá se alinhar num padrão devido ao campo magnético aplicado sobre ela.
Aqui, devemos fazer uma importante análise para explicarmos o motivo de, mesmo após a ausência de aplicação do campo magnético (Quando o disco se desloca em relação ao cabeçote), as partículas de óxido de ferro continuarem alinhadas em um padrão. Isso ocorre devido à característica de sua curva de histerese. É essa curva que também explicará o fato da memória magnética ser considerada uma memória não-volátil. Observe a curva de histerese abaixo:
Observe que se aplicarmos um campo magnético positivo, e este for projetado para alcançar dado valor como Hmáx, quando o campo H for reduzido a zero, o valor da indução magnética percorrera um caminho, até encontrar o valor na curva caracterizado como ponto 2. Isso indica que, após magnetizado, mesmo quando o campo se reduz a zero, o material sustenta uma indução magnética, ele fica magnetizado num sentido. Isso funciona como um sistema de