a biologia da memoria
Apesar de que a compreensao da natureza biologica da memoria ainda nao seja completa, progressos foram realizados nas ultimas duas decadas. A partir do questionamento de como e onde as memorias sao armazenadas, cientistas usaram diversas ferramentas para tentar buscar respostas como os estudos com pessoas que sofreram lesoes neurologicas; ou com os exames de tomografia e a ressonancia magnetica. Teste com animais é outra forma de buscar respostas. O neurocientista austriaco Eric Richard Kandel, que foi laureado pelo Nobel de Fisiologia/Medicina em 2000, escolheu para testes a lesma marinha Aplysia californica. A Aplysia possui pouco mais de 20 mil neurônios, o que facilitava muito o trabalho científico da equipe de Eric, que sabia exatamente qual célula deveria ser ‘cutucada’ para que a lesma, por exemplo, colocasse ovos. Hoje se sabe que o cérebro humano possui mais de 100 bilhões de neurônios, ficando impossível naquela época trabalhar com tamanho material. O Nobel veio exatamente em provar dentre outras coisas, que a memória inconsciente e passageira, poderia se tornar permanente após repetidos estímulos. Os conceitos que hoje temos de memória de curto e longo prazo foram reformulados através desses experimentos que Eric conduzira. Apesar de que a compreensao da natureza biologica da memoria ainda nao seja completa, progressos foram realizados nas ultimas duas decadas. A partir do questionamento de como e onde as memorias sao armazenadas, cientistas usaram diversas ferramentas para tentar buscar respostas como os estudos com pessoas que sofreram lesoes neurologicas; ou com os exames de tomografia e a ressonancia magnetica. Teste com animais é outra forma de buscar respostas. O neurocientista austriaco Eric Richard Kandel, que foi laureado pelo Nobel de Fisiologia/Medicina em 2000, escolheu para testes a lesma marinha Aplysia californica. A Aplysia possui pouco mais de 20 mil neurônios, o que facilitava muito o trabalho científico da